Sons de relaxamento, músicas tranqüilas, que sugerem meditação e paz trazem à memória uma aula de yoga ou alongamento em movimentos demorados e que deixam o corpo relaxado. Agora mude o cenário. Imagine música eletrônica bem alta. Dá para pensar nos mesmos exercícios relaxantes? Bem difícil, né? Isso mostra a importância e a relação estreita entre a vibração da música e os movimentos do corpo.Tudo depende das batidas por minuto (bpm) de cada música, que imprime um ritmo puxado ou suave para as atividades dentro da academia de ginástica e até para as situações do dia-a-dia, como dirigir, dançar e comer. Quando os bmps são altos, fazemos tudo mais depressa. Quando são baixos, entramos em relaxamento e diminuímos o ritmo.
“As músicas dão o ritmo dos treinamentos das academias. Elas tornam a hora de malhar mais prazerosa e fazem as pessoas esquecerem a dor e o cansaço. As aulas precisam ser sempre um bom momento e a música contribui para isso, seja eletrônica ou de relaxamento”, diz o treinador da Body System, Fernando Dutra. O professor é um dos responsáveis pelo desenvolvimento e ensino de técnicas como Body Combat ou Body Jump e varia a música de acordo com cada momento da aula, o de aquecer, malhar intensamente e relaxar. Então, uma aula acaba passando por todos os estágios.
Vale transmitir esse conhecimento para o dia-a-dia e reservar espaço para sons calmos e relaxantes e outros mais agitados. Separe CDs na prateleira, programe o iPod e ouça músicas de bem-estar com vozes suaves e ritmo tranqüilo para desacelerar no final do dia e para organizar os pensamentos. Ou então, aposte em sons de balada para se desprender do estresse. Enfim, a música estimula os sentidos e dá o ritmo da vida e da malhação.
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