Relacionamento. Regras de romântismo para lésbicas

1. Nunca se declare.

Pode parecer besta e até anti-romântica, mas é a regra mais básica e necessária. Casos à parte, em que você tem a certeza de que é correspondida, não faça isso. Além de te deixar numa posição extremamente vulnerável em relação à outra pessoa, você praticamente dá o direito dela brincar com seus sentimentos (ainda não intencionalmente, cof, cof). Porque você está carente e ninguém exatamente gosta de pessoas melosas e carentes. Lembre-se: mais mistério, mais atração.



2. Não seja romântica em excesso.

Garota, você ama a sua namorada, ela é a coisa mais maravilhosa que já aconteceu na sua vida… mas pera lá. Todo relacionamento precisa de mistério e da incerteza que paira no ar, diante de certas situações. Se ela tem certeza que você a ama, cem por cento, sem duvidar um tiquinho de nada… pera aí. Qual é a graça nisso? Só pensar na velha regra de que só damos valor a algo quando a perdemos, porque se temos a conquista plena, não valorizamos também. É gostoso a gente conquistar as coisas e reconquistar a pessoa de vez em quando é perfeito, não é mesmo?

Outra faceta do romantismo é que se você for na hora errada, você demonstra submissão e acaba sufocando sua parceira. Sufocar não é legal.

3. Alianças.

Ok, todo relacionamento lésbico tem aqueles CLICHÊS BÁSICOS. Aquela coisa de no terceiro encontro num caminhão de mudanças, morar junto e ser feliz para sempre (até a realização do segundo mês, em que você percebe que a impulsividade não foi a melhor a se ter). Mas isso contradiz toda a concepção de um bom relacionamento. Embora haja exceções (como em toda regra há), ter calma antes de pedir a pessoa em casamento já na primeira semana ou pedir pra morar junto é primordial. Ser afobada nessas horas entra em conflito com a regra 2, porque se você fizer isso e ela não estiver tão entregue (leia-se: ela não pensa com a mesma intensidade que você nesses assuntos por inúmeros fatores), a coisa fica feia. A pessoa não vai fugir, garota, pode ir com mais calma e aproveitar cada etapa do namoro. Quem sabe a coisa evolui mesmo para um casamento?

4. Nunca abra mão da própria individualidade.

Tá certo, a paixão está a mil, você está caidaça de amores pela guria e pá. Você quer ficar junto todos os minutos e segundos do dia, grudada, beijando, namorando. E ela adora roxo, vestidinho e scarpã. Só que você gosta de vermelho, jeans e tênis. Ah, mas se ela gosta, eu também vou gostar. Aliás, por que não abrir mão daquelas horinhas com seus amigos num bar para ir ao cinema com ela?

ERRADÍSSIMO, garota. Primeiro: não que você deva pensar que um dia o seu relacionamento vai acabar, logo assim de cara, só que seja realista… ele pode sim acabar. E daí você percebe que abriu mão de várias coisas e acabou com uma cabeça confusa e amigos um tanto distantes. Apesar de amar envolver vários sacrifícios de nossa parte, não podemos apagar o que somos pela pessoa amada. E assim como você deve ter seu tempo para fazer suas coisas, seu tempo para ficar sozinha… a outra pessoa também precisa disso. Espaço pessoal é muito importante.

5. Seja sincera.

Sinceridade é a chave de tudo. Você pode querer contar uma mentira branca ali e aqui, mas acredite, quando se é sincera, as coisas fluem muito melhor. As brigas podem ser freqüentes se somos, entretanto, são brigas diferentes. No final, quase tudo fica certo e a coisa volta pros eixos. Só ter um pouco de bom senso no quesito comunicação e voilà, relacionamento saudável.

São regras que eu mesma me impus, mas tá difícil de cumprir, céus. Como amar é complicado.

Fonte: http://paradalesbica.com.br/2008/11/as-cinco-regras-socio-romanticas/

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