Sexo. Uso correto da camisinha e alergia à camisinha.

Imprescindível nas relações sexuais, a camisinha ainda é a melhor forma de evitar a transmissão de DSTs, entre elas, clamídia, herpes genital, verruga genital, gonorréia, hepatite B e sífilis, durante a relação sexual vaginal, oral ou anal.



Conforme aponta um estudo da Universidade de Wisconsin (EUA), a camisinha tem eficácia estimada em 90 e 95% na prevenção da transmissão do HIV. Embora ela não seja um método 100% seguro, o Ministério da Saúde cita várias pesquisas que comprovam a sua eficácia. Em uma delas ampliou-se o látex do preservativo (utilizando-se de microscópio eletrônico), esticando-o em 2 mil vezes e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de preservativos mais utilizadas em todo o mundo, ampliando 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.
"Se ela não for usada adequadamente, aí sim os riscos aumentam. É preciso proteger o pênis totalmente para não haver a passagem de secreções. Além disso, ela deve ser usada antes da relação, não apenas no ato ejaculatório do homem, afinal, na fase inicial do sexo já existe a troca de secreções", explica a ginecologista Denise Coimbra.

Outra atitude que também facilita a transmissão de doenças é o hábito errado de muitos homens comprarem tamanho maior para o seu pênis. Segundo pesquisa da Universidade de Kentucky, que ouviu 436 homens, quando a camisinha não está do tamanho correto há duas vezes mais chances dela ser tirada no meio da relação. Além de aumentar o risco de infecções e gravidez indesejada, ocorre a redução do prazer e seu rompimento. "Isso não só atrapalha o ato sexual, a prática também facilita a contaminação. E, às vezes, a camisinha até fica dentro da vagina". A ginecologista conta que algumas pacientes já a procuraram para retirá-la no consultório. 

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