Cotidiano. Jovens em ação. A geração Y está dominando o mercado de trabalho

Em um dia de trabalho você deve: dar uma olhadinha no Facebook várias vezes durante o expediente (mesmo que seja via celular), procurar o seu chefe sem medo para falar sobre um problema, tentar a todo custo remarcar a data de uma reunião para não perder a aula de body jump na academia e pensar que está mais do que na hora de receber a promoção que acha que merece. Pois é. Se coisas desse tipo acontecem com você, bem-vinda ao barco da geração Y.
O termo é usado para nomear o grupo de pessoas nascidas entre 1977 e 2000, que está revolucionando o mercado com seu jeito apressado e conectado. Se quiser arrasar no figurino de jovem promissora (e cheia de potencial), faça como uma boa trendsetter e selecione só as características top dessa geração.
DESCRIÇÃO JÁ!
Ok, é bem provável que você saiba muito mais sobre redes sociais do que o seu chefe — e isso é ótimo! Afinal, consegue atrair clientes e descobrir parceiros. Mas é bom tomar cuidado com a sua postura: ficar falando demais sobre sua competência pode gerar uma imagem de arrogância dificílima de ser mudada, ainda mais entre os Y. "A autoestima desse pessoal é alta, moldada por pais e professores que os elogiavam muito. Então, é comum que pensem saber tudo", explica Renata Magglioca, consultora da Cia de Talentos, em São Paulo. Por isso, fica a dica: seja discreta na hora em que for conversar com chefes e colegas sobre algo que você acha que domina. Não precisa fingir que não sabe sobre um assunto de sua especialidade. Apenas tenha humildade (e boa educação) para anotar sugestões que podem ajudá-la. Isso também vale na hora de ouvir uma crítica construtiva — nada de se descabelar e criar úlcera só porque seu superior pediu alterações em uma apresentação. Estar pronta para o feedback não é fácil, o segredo é respirar fundo na hora e depois, com calma, pensar sobre o assunto. Quem toma essa atitude tem mais chances de crescer e se destaca no mercado.
CALMA APRESSADINHA!
É uma pena, mas não é porque o seu Twitter tem dezenas de atualizações a cada minuto que você pode exigir que a vida seja tão rápida quanto a web. E uma das características mais comentadas (e criticadas) dos Y é a falta de paciência. Em tempos de internet, aviões a jato e smartphones a ansiedade para que tudo aconteça em segundos é maior. "Estamos acostumados a essa agilidade e pensamos que na carreira também deve ser tudo muito rápido", diz Eline. Então, não leve para o lado pessoal se aquela sugestão que você fez em janeiro não tiver sido aprovada até agora — você não tem controle sobre tudo. Nada de criar ruguinhas!

Fonte: http://nova.abril.com.br/edicoes/462/vida_trabalho/geracao-y-domina-mercado-de-trabalho.shtml