Sexo. Revolução feminista por uma mulher insatisfeita

Há tempos, quando começaram os primeiros movimentos feministas, na década de 60, aqui no Brasil, a mulher postulava igualdade. O principal objetivo desses movimentos-social-político-filosófico era estabelecer direitos equânimes entre homens e mulheres.


Até então, a mulher era subordinada ao homem, muitas vezes, era objeto da figura masculina que detinha sua personalidade (ora o pai, ora o marido). Tinha o direito de se casar com quem seu pai escolhesse para ser seu marido. A sociedade não aceitava o divórcio. Mulher divorciada era indigna.

Não tinha liberdade sexual, deitava-se com seu marido quando era solicitada. Gozar ? Era coisa de “puta”. Trabalhar ? Só em casa. Mulher boa era a boa “dona de casa”.

Os movimentos se fortaleceram e as mulheres foram ganhando personalidade. Conquistaram, direito de escolher seus próprios maridos e também de se divorciarem sem a condenação preconceituosa da sociedade. Conquistaram também a liberdade de usar biquínis. No trabalho, as mulheres conquistaram não só a opção de não ser “dona de casa”, bem como, receber salários iguais aos dos homens.

O tempo passou e o tiro saiu pela culatra!

Hoje, certamente, se a mulher pudesse voltar atrás, ela ponderaria a liberdade e igualdade conquistada.

Não que todas as conquistas foram maléficas, mas a mulher se perdeu com as sonhadas conquistas.

Se antes ela não tinha o direito de escolher com quem e quando ia “se deitar”, hoje, a mulher se vulgariza com relações promíscuas. A mulher moderna, em sua maioria, com 30 anos, por exemplo, não conta, em uma mão, com quantos homens foi pra cama no decorrer da sua vida. Isso porque ela queria deixar de ser objeto dos homens!

Que liberdade é essa que embora possa ir para cama com quem quiser, em 80% das relações sexuais, as mulheres não conseguem gozar ? Que liberdade é essa, que embora possamos usar maiôs, biquínis.... somos diariamente forçadas a estar sempre magras, belas ..... ? Mesmo que para isso precisamos agredir nosso corpo.

Com a aceitação social do divórcio, o que se vê é a banalização do casamento, que hoje não tem a menor estabilidade. Basta uma mera discussão para o casal rogar pela separação. Isso quando não já se casa pensando: “se não der certo, eu me separo”. Como resultado, famílias desestruturadas.


Hoje, pernas, peitos e bundas femininas não têm mais a menor graça porque basta ir á banca de jornal, na esquina da sua casa, que você encontrará mulheres de todo tipo completamente despidas.

Querendo ser igual ao homem, a mulher perdeu o “ser mulher”.

Atualmente, ela se comporta como homem. Não acredita ? Basta ir a uma nigth, você verá mulheres como verdadeiras predadoras, quando na verdade, elas (historicamente) é que eram cortejadas, seduzidas e conquistadas, tudo por uma “igualdade”.

Com direitos iguais no trabalho, perdemos o cavalheirismo do homem. A mulher recebe salários tão dignos quanto aos dos ilustres cavalheiros. Com isso, a menos que você saia com um “cinqüentão”, em um jantar, terá sim que dividir a conta.

Antes, o homem pagava o romântico jantarzinho porque pra ele o prazer era DELE e por isso nada mais justo que ele arquasse com o prazeroso encontro. A mulher, por sua vez, sentia se cortejada, cuidada e até protegida pela figura masculina.

Sabe aquele convite para ir a um cineminha ? Se sua companhia tiver entre 15 e 49 anos, não se engane, cada um paga sua e a “amizade” continua.

Perdemos o cortejo de vermos ele abrir a porta do carro pra gente entrar.

Resumo: a mulher conquistou o “direito” - dever de ser ótima profissional, adquiriu a responsabilidade de ajudar a arcar com as contas de luz, água e telefone, contudo, não perdeu a obrigação de ser brilhante dona de casa e a progenitora ideal! Não tem mais o cavalheirismo e cortejo masculino, tem que ser A GOSTOSA todos os dias e ainda, continua sem gozar!

É minha amiga, o tiro saiu pela culatra!

Somos e sempre seremos diferentes dos homens. Somos complexas, sensíveis, frágeis. Precisamos sim da proteção, do carinho masculino. Temos a necessidade de sentir que estamos sendo conquistadas e seduzidas, mesmo que você já tenha 80 anos e esteja casada há 60.

Peço desculpas aos meus leitores, se fui amarga na minha postagem, é que sou mulher e certamente, eu estou de TPM, hoje.

Texto extraído de: http://advbelinger.blogspot.com.br/2011/04/feminismo-moderno.html