Michelle Obama e Ann Romney representam modelos contrastantes

Uma é negra; a outra, branca. Uma nasceu na riqueza, a outra é oriunda de uma família de operários de Chicago. Essas são algumas diferenças entre a atual primeira-dama dos Estados Unidos e a esposa do desafiante republicano.
Assim como ocorre com os dois candidatos presidenciais, suas mulheres – Michelle Obama e Ann Romney – representam uma mostra de contrastes em um ano eleitoral em que a preferência por uma ou outra pode ter mais peso do que o normal. Ambas são vistas como refinadas e defensoras eficazes de seus respectivos maridos, o presidente democrata, Barack Obama, e o candidato republicano Mitt Romney.
A primeira-dama ajuda a preencher importantes vazios e completa as percepções dos eleitores na hora de decidir quem eleger. Catherine Allgor, professora da Universidade da Califórnia Riverside, afirma que esse é o motivo pelo qual as pessoas ouviram com tanta atenção o discurso de Ann Romney, na semana passada durante a Convenção Nacional Republicana em Tampa, Flórida (sudeste). “Os americanos acreditam que essas mulheres podem dar o testemunho do homem autêntico, de que sua vida privada – como marido, pai e gestor dos assuntos familiares – ilustra a sua moralidade e seu caráter”, disse Allgor à AFP.