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Carol Uorunatto e sua paixão por saltos |
Não é de hoje que as mulheres têm
fascínio por belos pares de sapatos. É um relacionamento que, para
algumas, extrapola os limites do bom-senso. Afinal, quem não tem uma
amiga ou amiga de uma amiga que alega ter mais de 100 pares de sapatos
no closet?
Pois
bem, caros leitores, saibam que para entender esse amor feminino pelo
calçado é necessário primeiramente entender porque foram criados esses
tomadores de atenção.
As principais referências à arte da criação dos sapatos estão ligadas aos egípicios, por sua habilidade de curtir o couro para fabricá-los. Mas existem indícios de que os sapatos existem desde 10.000 a.C. Há estudos de pinturas paleolíticas encontradas em cavernas na França e na Espanha que comprovam essa data tão longínqua. Em contrapartida, outros pesquisadores afirmam que os sapatos foram inventados na Mesopotâmia, há mais de 3.200 anos. Mas de qualquer forma, faz muito tempo, não é?
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A modelo Carol Uorunatto e sua paixão por sapatos. Fonte: Carol Uorunatto |
Os calçados femininos, por sua vez, têm uma variedade e requinte que os distingue claramente dos masculinos. Os tipos são dos mais variados: anabela, ankle boot, bota, coturno, escarpin, mocassins, mule, open boot, oxford, rasteiras, sandália, sabrina, sapatilha, stilleto, tamanco, tênis, peep toe, princesa e uma infinidade de denominações que os fashionistas não param de criar coleção após coleção.
O fato é que hoje em dia o sapato não é mais apenas um acessório. É uma peça-chave e acaba sendo a continuação de um look. Pelos pés é possível mostrar traços de feminilidade, personalidade e estilo. Por isso mesmo as mulheres são tão apaixonadas pelos sapatos.
Independentemente do modelo e da marca, o
sentimento de algumas mulheres por sapatos é algo que transcende a
lógica. Quem nunca ouviu de um homem a velha piada de que em outra
encarnação a mulher deveria ser uma centopéia? Pois só isso para
explicar sua necessidade de ter tantos pares, quando na verdade só tem
dois pés. Afinal, há mulheres que lembram mais facilmente do primeiro
par de sapatos que compraram com seu próprio dinheiro do que do homem
que beijaram pela primeira vez. Parece loucura, mas algumas delas tratam
sapatos como melhores amigos, bens preciosos, companheiros de longas
jornadas. E, no final das contas, paixão não é algo que se deva
entender. E se isso nos faz feliz, que tenhamos nossos dois, cinco, dez
ou cem pares de sapatos.